Agora a pouco estive
sozinha. E vali-me de meus próprios brinquedos. Projéteis parciais
do viril monumento. Desacoplados do que não me preenche. Utilizo os
simulacros. Como extensão de meu corpo próprio.
Controlei-os com a
perícia de uma verdadeira mestra que me sou de direito. Edificante
como a auréola em meu ânus. Seduzi-me de impulsos visuais.
Desabrochando o desejo expoente – pela autonomia de me auto erigir
–:
Climaxei preliminares,
Introduzi saborosas malícias, Aniquilei fingimentos remotos,
Sintetizei prazeres de seda, Satisfiz-me com a plenitude de ecos:
Prosperei-me completa. Como um outro atingida em mim mesma. Dos
prazeres de iguais à melhores.
Encerro extenuada. À
procura de um adendo palpável. Frieza inerte em meus brinquedos.
A energia de prazer
difundida se extinguindo na falta de alvo – apoteose acabada em si
mesma. Um pleno corpo franco encarando o silêncio preciso.
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