segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Estágio horizonte – VIº

Tic-tac. O relógio e a pílula. Parar e analisá-los. Horas observando-os a fio. Penetrando o fundo de suas almas. Conhecendo o segredo de suas mais íntimas entranhas.

Descodificá-los. Realçá-los e cindi-los. Alcançar o self. Dar visão e vazão a cada essência. Desocultar o inacessível a eles mesmos.

Tac-tic. Revisá-los, revirá-los. Descobrir a propriedade ao avesso. Experimentar suas antimatérias. Emanar as próprias contradições.

Cada movimento observado. Todo o possível esclarecido. Compreendido o orgânico e o etéreo que permitem ser o que são.
 
Cit-cat cat-cit. Possibilidade em manipular. Mas não é de interesse apoderá-los. Deixe-os que sejam. Agora um novo experimento. Um novo paradigma. Enfim a síntese, a reação.
 
Se eram eles quem incidiam sobre mim, direcionar minha influência sobre eles. Ser como eu sou. Reverter as dependências. Saber como se posicionam perante minha autonomia.
 
Dentro de instantes.

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