segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A versão século XXI da mensagem na carteira

A idade do moleque cresce muito menos que a idade do corpo. Ainda ele insiste em não controlar, e os sorrisinhos de canto de boca surgem em meio à confusão de trabalho. Com os amigos é adepto da mentira, confessando mês depois que já todos sabiam. Com a namorada é questão de atuar serissimamente, convencendo tão bem que até a si mesmo demonstra maturidade para o ser homem. Sozinho fica aí sim, totalmente solto, e apronta travessuras com a risadinha saindo mesmo fora do espelho.

Sua última traquinagem foi online. Com despertadas lembranças, rebuscou o blog que o embalava no tempo da fantasia. Ao topo uma postagem extravagante, totalmente ao encontro do que poderia ocorrer.

Então digitou o comentário.

O alter ego né? (r)hum(r)hum(r)hum(r)hum(r)hum de ar nasal e barriga trêmula. Pseudônimo de outras postagens (hirríííííí...). Ela sabe? Não sabe se sabe. Só sabe que ninguém sabe (e só poderiam saber em flagrante do desvelado). Mas se ela souber: que o comunique por códigos.

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